Friday, May 31, 2019
O
quê Zé Tapera e Teodoro, os guitarristas Poly e Celso Blues Boy, o Duo Ciriema,
Kid Vinil & Magazine, Beto Lee e o cearense Falcão têm em comum? Isso mesmo,
todas essas pessoas regravaram a canção breganeja “Fuscão Preto”, composta por Jeca Mineiro e Atílio Versutti, sem dúvida um
dos maiores sucessos da música brasileira em todos os tempos e um dos melhores
exemplos do primeiro mandamento da canção comercial: “Música boa é a que gruda
no ouvido”, as pessoas cantarolam gostando ou não.
O
automóvel foi uma das invenções mais aceitas e bem-sucedidas, e tem inspirado
canções, filmes e outras obras de arte pelo mundo afora, especialmente no
Brasil da segunda metade do século 20, quando se cometeu o erro de valorizar o transporte rodoviário muito acima
do ferroviário e o carro próprio como bem de consumo acima de quase tudo
(inclusive inspirando boas piadas como “no Brasil um trem sai novo de uma
estação e já chega velho na seguinte” e “pessoa paulistana usa carro até para
ir ao banheiro”). O “Fusca”, além de veículo dos mais populares (até no nome de
sua fábrica, a Volkswagen, “carro do povo”, sendo ele mesmo chamado no Brasil até
de “Volks” ou “Vôques”), é dos mais icônicos, mesmo não sendo fabricado desde
1986 (descontando uma ressurreição no governo de Itamar Franco nos anos 1990,
que inspirou a canção “Fusquinha Do Itamar” do Ultraje A Rigor). E a canção “Fuscão
Preto”, além de enorme sucesso, é uma das canções sertanejas/breganejas que a cada
virada de década fazem sucesso para além do público do gênero e se tornam
grande hits e até cult para audiências mais chiques, como ocorreu com “Pense Em
Mim” no começo dos anos 1990, “Morangos Do Nordeste” ao virar o século e “Ai,
Se Eu Te Pego” no início dos anos 2010, a exemplo de canções de outros gêneros
como “Ai Que Saudades Da Amélia”, “Trem Das Onze” e “Quero Que Vá Tudo Pro
Inferno”, de sucesso e influência a ponto de quase se tornarem gêneros em si
mesmas – mais do que apenas inspirar algumas “answer songs”.
Reuni
até agora quase 90 gravações as mais diversas da canção e suas derivadas, desde
a original de 1979 aos anos 2010 – uma saga que completa 40 anos agora em 2019. Confiram a relação das gravações no fim deste tópico; podem também baixar as gravações daqui (oferta especial por tempo limitado!) E seguem mais abaixo algumas notas e
curiosidades.
A
vantagem de se satirizar uma canção sertaneja é seu público ser mais fiel e não
confundir “modas” com “modinhas”, pouco se importando se o que ele gosta de
ouvir é “in” ou não (quem vai dizer que ele está errado?), de modo que a sátira
nunca estará datada. Daí termos nesta compilação não só
regravações, respostas e imitações imediatas (lançadas de 1980 a 1983) de
“Fuscão Preto”, mas também outras feitas muitos anos depois. Ouviremos ainda
inúmeras paródias, como “Égua Preta”, “Feijão Preto”, aludindo tanto ao seu
preço quanto a suas propriedades e impropriedades digestivas, e lembro aqui uma
“homenagem” ao político Paulo Maluf, “Turcão Fresco”, que ouvi em rodinhas de
bares em 1982-3.
Além
de tantas regravações, paródias, derivadas e imitações, “Fuscão Preto” inspirou
um filme – como aconteceu com “O Menino Da Porteira”, “Pára, Pedro”, “Coração
De Luto” e outras canções caipiras de enorme sucesso. (Não lembraremos o nome
da principal atriz do filme Fuscão Preto,
dirigido por Jeremias Moreira Filho e lançado em 1983, para evitar repugnância
em pessoas mais sensíveis.) A canção inspirou também uma gravadora independente,
a capixaba Gravações Fuscão Preto. (Por falar em gravadoras, o selo Festa do
belo LP Choro No Sertão, que inclui
um arranjo em choro de “Fuscão Preto”, nada tem a ver com o famoso selo criado
nos anos 1950 por Irineu Garcia.)
E para quantos discos de rock já serviram
títulos como Face To Face, Real To Reel ou Malice In Wonderland? Pois bem, temos mais de um e até de dois
álbuns sertanejos intitulados Fuscão
Preto. (Lembrei-me de quando conheci o sempre bem-humorado guitarrista
André Chrsitovam por volta de 1980; além de mestre do blues brasileiro ele é músico
de estúdio, e naquele tempo ele me comentou sobre um comentário de um colega: “Ai,
não, hoje eu tive que tocar em mais uma gravação de ‘Fuscão Preto’!”.)
É
sabido que o povo, não só no Brasil, adora sofrência em forma de música, e nos
anos 1980 o cantor mirim Junior especializou-se em, apesar da pouca idade, cantar
conflitos do mundo adulto; um de seus maiores sucessos é “Eu Sou Pequeno Pra
Entender”, de Frederico de Assis e Eliana (“eu sou pequeno pra entender/mas eu
não queria/que meu papai/fosse viver com outra família”); pequeno ou não, ele
deve ter entendido algo sobre “os dois juntos se desmanchando de amor” ao regravar
“Fuscão Preto”... Ainda sobre adaptações de música adulta para o público
infanto-juvenil (que podem ser bem feitas, basta lembrar o palhaço-cantor
Carequinha), temos nada menos que duas gravações de “Fuscão Preto” que usam o método
Chipmunks de dobrar a velocidade da voz para simular esquilos, duendes e até
patinhos; no caso, Os Três Patinhos, com produção de Mister Sam no selo
Copacabana, e Os Patinhos Trapalhões, produzidos por Marcus Pitter na PolyGram.
Os Três Patinhos haviam estreado em disco em 1980, e Marcus Pitter não perdeu
tempo em produzir no ano seguinte (para a gravadora Top Tape) um LP de pataria
sonora cujo título diz tudo (No Forró)
e cuja capa (ainda sem crédito para Patinhos Trapalhões ou artista algum) diz
ainda mais. Apesar de Pitter ter pego carona adicional na trupe de Renato
Aragão, ninguém poderia reclamar, pois os patos de Pitter (parece “pitter
patter”, gostei) eram quatro (embora caindo para três no álbum que tem “Fuscão
Pato”, ops, “Fuscão Preto”, o citado da PolyGram), e todos são decalcados nos patos
da Disney. Pois é, no amor e comércio vale tudo, e no fim o público pega os
patos.
Três
destes discos fuscão-pretenses são notáveis por outros motivos além das capas
suavemente machistas embora inegavelmente belas. O álbum Só Tranqueiras (bem melhor que se meter a chique e chamar de
“trash”, não é?) preocupou-se mais com a embalagem do que com detalhes como
crédito de intérprete(s) – a não ser que Só Tranqueiras seja o nome do artista,
obviamente “ad hoc” (gostaram?). O LP da Banda do Carnaval tem arranjos do
grande maestro e guitarrista José Menezes. E o compacto da saudosa atriz mineira
Lady Francisco tem direção musical de Gabriel O’Meara, que muitos e muitas de
vocês devem conhecer da banda O Peso, da revista Rock, A História E A Glória e outras paragens do rock brasileiro.
O
autor da versão em inglês “Black Mustang”, assinando-se “Peter John Rider”, fez
no outro lado do compacto simples o mesmo bom serviço, e com humor sutil, em
outra versão-paródia pop de clássico caipira, a guarânia “India”. E mamma mia, temos também uma versão em italiano e em ritmo de tarantela, "Fiat Nero".
Por falar em
Mustang e outros modelos de automóveis, outra descoberta curiosa é que um irmão
mais novo do Fusca da Volkswagen, o Passat, inspirou pelo menos/nada menos que
três canções diferentes inspiradas em “Fuscão Preto” intituladas “Passat
Branco” (uma delas interpretada pelo Trio Esperança do Brasil; não confundir
com o Trio Esperança da jovem guarda). Temos também nada menos que duas modas
“Monza Vermelho” com o mesmo título mas diferentes. A firma rival Chevrolet
também foi bem lembrada com canções sobre Opalas de diversas cores. E o
presidente Itamar Franco comandou, como dissemos, uma “volta do Fusca”, mas um
seu xará (cujo sobrenome ainda não descobri) compôs uma canção inspirada em
“Fuscão Preto” citando outro automóvel, o Corcel 2 de outra ilustre
concorrente, a Ford (sim, a lançadora do Mustang – que dez anos antes de
“Fuscão Preto” inspirou uma ancestral elitista, ela mesma, “Mustang Cor De
Sangue” de Marcos e Paulo Sérgio Valle).
E
temos também duas pratas (seriam “Fuscão Prata”?) da casa. “Foguete Prateado” é
uma sátira minha em meu estilo, procurando um diferencial de outras sátiras –
no caso, é um brega em compasso 5/4 (imaginem os Kinks em 1969 tocando algo
assim); compus lá nos idos de 1983, consegui finalizar e gravar agora nos anos
2010, e incluí em meu disco Dó, Ré, Mi,
Fá... Sei Lá!, lançado em 2017. E “Karmann-Ghia Vermelho” é de Sérgio
Balthazar, colega da faculdade de Jornalismo, a Cásper Líbero; costumo cantar
esta em bailes bregas com a banda liderada por Ozi Stafuzza, ilustre colega do Clube Caiubi de Compositores. (E, sim, demonstrei o que
“Fuscão Preto” tem a ver com música vanguardeira e pretensiosa ao samplear a
canção em “Ponta De Stockhausen”, de minha fita Sexo, Leite & Brega, de 1986.)
Enfim,
esta quase centena de gravações comprova o sucesso e a durabilidade da canção
“Fuscão Preto”. Só faltou Guilherme Arantes e Fábio Jr. a regravarem naquela
prosódia toda particular: “Fuscão ‘pretuuuuu’/você é ‘feitu di açuuuuu’...”
“FUSCÃO
PRETO” – GRAVAÇÕES
A
maioria é de discos de vinil ou CDs de meu acervo pessoal; algumas gravações
foram conseguidas no Youtube e similares. Desta relação algumas faixas ainda me
faltam; duas só consegui até o momento num exemplar trincado e delas consegui
recuperar trechos.
Gravação original:
Geovante
e Mariel (LP Fuscão Preto,
Sabiá/Copacabana, 1979)
·
Regravações
caipiras e breganejas:
Almir
Rogério (LP Sertão Jovem,
Copacabana, 1982)
Belmiro
e Badalo (LP 12 Sucessos De Duplas
Famosas, RS Discos, 1983)
“Disco
De Ouro” (LP Disco De Ouro 7, CID,
1982)
Duo
Ciriema (LP Os Sucessos Das Paradas,
RCA Camden, 1981)
Cláudio
Marcelo E Seu Conjunto Sentimental (LP De
Coração A Coração, CID, 1982)
Jeca
Mineiro e Luizinho (CD Recordações
Sertanejas, Movieplay, 1998)
Junior
(LP Eu Sou Pequeno Pra Entender, RCA
Camden, 1983)
Miramar
e Miraí (LP Fuscão Preto, Seta,
1981)
Nestor
e Nestorzinho (LP Fuscão Preto,
RS/Fermata, 1981)
Os
Barões (LP O Papa E O Assassino,
Discolino, 1982)
Os
Gladiadores (“balanço”, compacto, Rodeio, 1981)
Robertinho
do Acordeon (LP Arrasta-Pé Fantástico,
Itamaraty, 1983)
Sábado
e Domingo (LP Disco De Ouro Da Música
Sertaneja, CID, 1983)
“Só
Tranqueiras” (LP Só Tranqueiras,
WEA, 1982)
Teodoro
e Sampaio (LP Nos Braços Do Mundo,
RCA, 1981)
Trio
Parada Dura (LP Último Adeus, Copacabana,
1981)
Trio
Repentista (LP, Rancho, 1982)
Vandeirante,
Zé Batista e Darlon (LP Fuscão Preto,
Copacabana, 1981)
Victor
e Léo (medley: “Fuscão Preto”/”O Doutor E A Empregada”/”O Fuscão E A
Empregada”)
Zé Tapera E Teodoro (LP Dona Da Minha Vida, RCA Camden, 1980)
Acompanhamento
instrumental sem crédito de artista (LP Karaokê
Sertanejo, RGE, 1986)
·
Regravações
em outros ritmos:
-
Ritmos brasileiros não sertanejos
Banda
do Carnaval (marcha carnavalesca) (LP Banda
Do Carnaval, Som Livre, 1984)
Banda
Musical Municipal de Presidente Alves (banda militar) (LP Banda Musical Municipal de Presidente Alves, independente, 1983)
Banda
Municipal de Campo Bom (banda militar) (LP Bom
É Campo Bom, Selo do Artista, 1983)
Cláudio
Marcelo (LP De Coração A Coração,
CID, 1982)
Kiko
e Kika (“novelty”) (LP O Sapo Cantador,
Copacabana, 1987)
Os
Patinhos Trapalhões (“novelty”) (LP Os
Patinhos Trapalhões, Lança/PolyGram, 1982)
Os
Três Patinhos (“novelty”) (LP A Festa
Das Crianças, Copacabana, 1982)
Poly
(guitarra havaiana) (LP Baile No
Interior, Rancho, 1982)
Walmir Serpa (forró)
Zé
Festa (choro) (LP Choro No Sertão,
Festa, 1983 conforme a capa e 1984 segundo os selos)
Zé
Pipa (sanfona) (LP O Melhor Da Sanfona
Vol. 2, Copacabana, 1982)
-
Rock e parentes
Augusto Omena (versão dance)
Beto
Lee (rock estilo Stones/Tutti-Frutti) (CD Todo
Mundo É Igual, Abril Music, 2002)
Celso
Blues Boy com Ivo Pessoa (blues)
DJ
Bradok e Almir Rogerio (dance-music)
Magazine
(rock new-wave) (LP Magazine,
Elektra/Warner, 1983)
Os
Originais Da Juventude (brega) (LP Os
Originais Da Juventude Volume 7, Beverly, 1981)
Rádio
Cadáver (punk-rock)
Remix
Sertanejo (discothéque) (LP Remix
Sertanejo, RCA, 1992)
-
Country e parentes
Banda
Paraíso (country instrumental) (LP Banda
Paraíso, Copacabana, 1983 – lançado também com outra capa e crédito, Santa
Fé Country Band, embora no selo continue como Banda Paraíso! E a edição do
Santa Fé inclui foto e nomes dos integrantes da banda)
Barra
da Saia (zydeco eletrônico)
João
Alves (country-rock-brega) (com autoria creditada somente a Jeca Mineiro;
compacto duplo, Danúbio/Fermata, 1981)
-
Outros ritmos e estilos estrangeiros
Miltinho
Rodrigues (merengue) (compacto duplo O
Trovador Do Brasil, Chantecler, 1982)
Odilson
Caiado (piano easy-listening) (LP Piano
Sertanejo, CID, 1988)
·
Versões
em outros idiomas e paródias
-
Outros idiomas
Bourbon
Blues Band – “Black Mustang” (em inglês, versão de Peter John Rider) (compacto simples,
Young, 1983)
Falcão
– Black People Car (em inglês macarrônico) (LP e CD Dinheiro Não É Tudo Mas É 100%, RCA, 1994)
Grupo
Só Alegria – “Schwartza Fuka” (em alemão macarrônico)
Marco
Antonio – “Fiat Nero” (vs. Di Paolo) (em italiano e em ritmo de tarantela) (LP Italia D’Oggi E Di Sempre, Alvorada/Chantecler,
1982) (lançado também em compacto promocional sem crédito de intérprete e em
compacto simples)
-
Paródias
Nhá
Barbina – “Mané Do Fuscão Preto” (paródia de Tião do Carro/Nhá Barbina,
compacto duplo, Chororó, 1986)
Compadre
Moreira e Adelaide – “Égua Preta” (paródia de Compadre Moreira) (compacto
simples Tocantins, 1982; depois LP Égua
Preta, Tocantins, 1990)
Intérprete
Não Creditado – “Trote De Letras”
·
Respostas,
continuações e imitações
Almir
Rogério – “Chevette Azul” (Almir Rogério/Carlos Santorelli/J. Oliveira) (LP Almir Rogério, Copacabana, 1984)
Almir
Rogério – “O Motoqueiro” (Almir Rogério) (compacto simples, Copacabana, 1983)
Ayrton
Mugnaini Jr. – “Foguete Prateado” (Ayrton Mugnaini Jr.) (CD Dó, Ré, Mi, Fá... Sei Lá!, Mugayr, 2017)
Ayrton
Mugnaini Jr. – “Karmann-Ghia Vermelho” (Sergio Balthazar) (composta por volta
de 1983; esta gravação foi feita em 2015 e está sendo lançada nesta coletânea
virtual)
Carlos
Augusto – “Opala Vermelho” (Carlos Augusto) (LP, Danúbio, 1982 segundo a capa e
1983 conforme os selos)
Duo
Londrina – “Fuscão E Opala De Fossa” (Aparecido/Lécio, compacto duplo, J.
Monteiro, 1982)
Durvan
Rodrigo – “Opala Verde” (Durvan Rodrigo/Paulo Rolin) (LP Sonho Real, Tocantins, 1993)
Estevão
e Serafim – “Fiat Branco” (Gumercindo) (LP
Fiat Branco, Girassol Discos, 1985)
Estranho
e Desconhecido – “O Famoso Fuscão Preto” (Paranhos/J. dos Santos) (LP Estranho E Desconhecido, R.A. 1982)
Evaldo Freire – “Monza Branco” (Maurílio Costa) (LP Outro Amor, Jangada/EMI, 1984) *
Frankito
Lopes – “Opala Vermelho” (Cláudio Sullis/Frankito Lopes) (LP Parabéns Pra Minha Dor, Gravason, 1986)
Getulio
Salvador - Feijão Preto (Fuscão Preto)
Gil
& Guaxupé – “No Banco De Trás (Santana Preto)” (Luciano/Adelino/Morete) (LP
Gil & Guaxupé, independente,
lançado com duas capas diferentes)
Ismael
Carlos – “Bicicleta Envenenada” (Valmir Pinto/Isabel Cristino/Junior Sobrinho)
(compacto simples, Araponga, 1983)
João
Mineiro e Marciano - “O Meu Opala Preto”
João
Pedro e Damião – “Passat Branco” (Damião/Paulo Andrade) (LP Amor Desfeito, )
Jucelino
e José Nário – “Dodjão Preto” (Jucelino/José Nário) LP Passat Branco 83, Chapadão/J. Monteiro, 198.) *
Jucelino
e José Nário – “Passat Branco 83” (Jucelino/José Nário) (LP Passat Branco 83, Chapadão/J. Monteiro,
198.) *
Júlia
(A Beija-Flor Das Alterosas) – “Se O Meu Fusca Falasse”
(Bambuzinho/Rivail/Rivael) (compacto duplo, MCC, sem data)
Lady
Francisco – “A Moça Do Fuscão” (Chico Xavier/João Paraíso) (compacto simples, CID,
1983)
Lindomar,
Lizael e Ligeirinho – “Fusquinha Vermelho” (J. Garcia/Vanderyl) (LP Fusquinha Vermelho, RDG, 1983)
Maran-
“Opalão” (Gazel/Luciano) (compacto simples, Studio, 1987)
Marcio
e Marcel – “A Volta Do Fuscão Preto” (sem crédito de autoria!) (LP A Volta Do Fuscão Preto, LP Chororó,
1981)
Os
Gladiadores – “Chevette Branco” (Atilio Versutti-Mariel) (LP, Rodeio, 1983)
Os
Gladiadores – “O Motorista Do Fuscão Preto” (Taubaté) Rodeio, 1982
Paulo
Motoca – “A Mulher Do Fuscão Preto” (Paulo Motoca/Alcimar Monteiro, compacto simples,
Mar & Sol, 1982)
Príncipe
e Regente – “Monza Vermelho Da Mulher Que Amo” (Itu Jesus dos Santos) (LP Príncipe E Regente, Tri-Som, 1993)
Reguinier
– “Tala Larga” (Reguinier) (compacto simples, Chantecler, 1983)
Rony
Cardoso – “Corcel 2” (Itamar) (compacto duplo, Continental, 1983)
Sagitário
e Capricórnio –“Resto De Carro” (Sagitário/Germino) (LP Resto De Carro, Fermata, 1983)
Toni
Cris e Cassiano – “Jipe Tala Larga” (Raphael e Elias) (compacto simples, Fermata,
1983)
Trio
Brasil Central – “Motoca Maldita” (Benedito Seviero/Tomaz) (LP Ponto De Partida, Tocantins, 1988)
Trio
Esperança do Brasil – “Monza Vermelho” (José Marques/Ramo Verde) (compacto
duplo, Gravações Fuscão Preto, sem data) *
Trio
Esperança do Brasil – “Passat Branco” (José Marques/Nivaldo Costa) (compacto
duplo, Gravações Fuscão Preto, sem data) *
Trio
Parada Dura – “Arapuca” (Solevante/Itamaracá/Mangabinha) (LP Último Adeus, Copacabana, 1981)
Wanderley
Trindade – “Fuscão Branco” (Toninho) (LP Segunda
Canção, Sonart, 1986)
*ausentes nesta coletânea
2 Comments:
Só para variar, uma verdadeira aula sobre o tema. Só faço duas ressalvas: o nome da música é Morango do Nordeste, no singular (mais de um morango dessa qualidade ninguém merece rsrsrs), e o nome do André Christovan saiu grafado errado. Também adoraria saber alguma coisa sobre os autores da música, e sobre outras "pérolas" compostas por ele. Por isso, vou dar só 9,75 para o seu esforço jornalístico...rssrrss Grande abraço!!!
Fabian Chacur
Que post sensacional! Cheguei até aqui após encontrar (e comprar) o disco "Passat Branco 83" do Jucelino e José Nário, tentando conseguir alguma informação sobre essa dupla. E acabei tendo uma aula sobre músicas brasileiras que tinham o carro como tema. Parabéns!
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