Friday, March 06, 2020
First in English, then in Portuguese.
Who's your favourite Ramone? Mine is Phil. And I strongly recommend his autobiography, Making Records: The Scenes Behind the Music, co-written with Charles L. Granata (Hachette Books, 2007).
In a nutshell, Phil Ramone (1934/2013) was - no, he is, for he lives on in his art - one of the best and most important record producers ever, up there with George Martin, Quincy Jones, Phil Spector, Sam Phillips, Butch Vig, Bob Ezrin, Ted Templeman, Paul Samwell-Smith, Larry Page, Nile Rodgers, Tom Dowd, Jerry Wexler, Jimmy Miller, Teo Macero, John Hammond Sr., Todd Rundgren, Brian Wilson... ah, every list of the greatest record producers since Thomas Edison must include Phil Ramone. Being a sound engineer and a musician too helped a great deal indeed. His résumé as a knob twiddler and/or producer includes some/many of the best records by - just a quick sample - John Coltrane, Paul McCartney, Ringo Starr, Dionne Warwick, Madonna, João Gilberto, Simon & Garfunkel, Olodum, Frank Sinatra, Bob Dylan, Billy Joel, Barbra Streisand, Ray Charles, Lesley Gore, Elton John, Johnny Mathis, The Band, Sting, Slash, Aretha Franklin, Alice Cooper, Luciano Pavarotti, Burt Bacharach... This list is mighty interesting enough already, and Ramone's and Granata's book, very well written that it is, makes it even more interesting. You feel Ramone's emotion as he tells you about recording Ray Charles's duet with Elton John, going to Brazil at Paul Simon's behest to record with Olodum, using a secretary's shoes as percussion for Billy Joel, helping Aretha sing live in place of a voiceless Pavarotti, pioneering analogue and digital recording innovations, even handling live sound for Marilyn Monroe singing to John Kennedy...
Well, no matter if you can't tell a compressor from a door knob, liking music is incentive enough for you to go find this book - nearly 400 pages without a single line too much - , or pull it again from your shelf if you have it already.
Yes, this book mentions the original Ramone - but not by this name. As you may know, punk rock band the Ramones took their name from Paul Ramon, the alias Paul McCartney used for checking into hotels during his Silver Beatles era - and even occasionally on records he guested in, like "My Dark Hour" by Steve Miller.
Agora apertando a tecla SAP:
Qual é o seu Ramone preferido? O meu é Phil. E recomendo entusiasticamente sua autobiografia, Making Records: The Scenes Behind the Music, co-escrita com Charles L. Granata (Hachette Books, 2007), que tem uma boa edição brasileira, Gravando! Os Bastidores Da Música (Editora Guarda-Chuva, 2008).
Resumindo, Phil Ramone (1934/2013) foi - não, ele é, pois vive em sua arte - um dos melhores e mais importantes produtores de discos de todos os tempos, lá no alto com George Martin, Quincy Jones, Phil Spector, Sam Phillips, Butch Vig, Bob Ezrin, Ted Templeman, Paul Samwell-Smith, Larry Page, Nile Rodgers, Tom Dowd, Jerry Wexler, Jimmy Miller, Teo Macero, John Hammond Sr., Todd Rundgren, Brian Wilson ... ah, toda lista dos maiores produtores de discos desde Thomas Edison deve incluir Phil Ramone. Ser engenheiro de som e músico também ajudou muito. Seu currículo como girador de botões e/ou produtor inclui alguns/muitos dos melhores discos de - apenas uma amostra rápida - John Coltrane, Paul McCartney, Ringo Starr, Dionne Warwick, Madonna, João Gilberto, Simon & Garfunkel, Olodum, Frank Sinatra, Bob Dylan, Billy Joel, Barbra Streisand, Ray Charles, Lesley Gore, Elton John, Johnny Mathis, The Band, Sting, Slash, Aretha Franklin, Alice Cooper, Luciano Pavarotti, Burt Bacharach... Essa lista já é bem interessante por si mesma, e o livro de Ramone e Granata, muito bem escrito, a torna ainda mais interessante. Você sente as emoções de Ramone quando ele fala sobre a gravação do dueto de Ray Charles com Elton John, vir ao Brasil a pedido de Paul Simon para gravar com Olodum, usar sapatos de uma secretária do estúdio como percussão para Billy Joel, ajudando Aretha a cantar ao vivo no lugar de um Pavarotti sem voz, seu pioneirismo em inovações de gravação analógica e digital, até cuidar do som ao vivo de Marilyn Monroe cantando para John Kennedy ...
Bem, não importa se você não sabe distinguir um compressor de uma maçaneta, gostar de música é incentivo suficiente para você adquirir este livro - quase 400 páginas sem uma linha de gordura - ou buscá-lo novamente na prateleira, se já o tiver.
(A tradução, de Vitoria Davies - com esse nome, é uma pena o livro não mencionar os Kinks - , ficou muito boa; errinhos como traduzir "acoustic guitar" como "guitarra acústica" em vez de violão e citar o instrumento de Slash como "o" e não "a" Les Paul Standard em nada comprometem.)
Sim, este livro menciona o Ramone original - mas não com esse nome. Como você deve saber, a banda de punk rock Ramones tirou seu nome de Paul Ramon, pseudônimo de Paul McCartney usado para se hospedar em hotéis durante sua época de Silver Beatles - e até mesmo ocasionalmente em discos de que participa, como "My Dark Hour" de Steve Miller .
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