INEZITA SEMPRE BONITA NO LIVRO E NA FITA
Um grande passo para mim: entrei para o 2D, passando a colocar imagens neste blog. E chegou a hora em que escaner, conexão banda-larga, meu tempo e posição das estrelas estiveram todas a favor. (É claro que incluirei imagens não só em textos daqui em diante, mas também em mensagens mais antigas onde for pertinente.) E a primeira imagem que incluí tem justamente a minha idade.
Vejam só: no mesmo instante em que eu nascia, na noite de 30 de agosto de 1957, quem estava apresentando um programa na TV Record? Ela mesma, Inezita Barroso... Descobri isso na revista São Paulo Na TV, conforme se vê ao lado.
Seria ideal se a TV Record recebesse inspiração divina e transmitisse a próxima cerimônia de premiação da APCA... Eu e meus colegas críticos de música popular nesta associação (José Norberto Flesch e Inês Fernandes Correia) homenageamos Inezita com um prêmio pelo conjunto de sua obra em prol do folclore e da cultura popular brasileira. Ainda bem que podemos ver Inezita completando 30 anos na apresentação do Viola, Minha Viola ("êta, programa que eu gosto!"), pela realmente divina TV Cultura.
Aniversariante do fim de fevereiro, Inezita acaba de ganahr outro belo presente - do qual todos os fãs de MPB com MPB maiúsculos podem e devem usufruir: o livro A Menina Inezita Barroso, do arretado pesquisador e escritor Assis Ângelo, editado pela Cortez Editora e que será lançado em 3 de março na Livraria Cortez (Rua Bartira, 317, travessa da velha e boa Cardoso de Almeida, aqui em Sampa), às 19h. Abaixo, um trechinho do livro:
"[...] Enquanto primos e primas brincavam com boizinhos e cavalos de verdade, Zitinha, com seus sete anos de idade, corria feito uma doida para ouvir os peões cantarem um monte de modas ao som de violas. Às vezes, ela chorava de emoção. E em vão ela pedia, rogava mesmo, que lhe ensinassem a tocar qualquer coisa, qualquer música, mas eles diziam de maneira imperativa que não podiam fazer isso. O motivo? Tocar viola, eles diziam, não era brincadeira; tampouco de menina. E nem de mulher. Mesmo assim, Zitinha não arredava pé e ficava ouvindo durante horas e horas as cantigas que eles cantavam e tocavam. Ouvi-los tocar, podia..."
E vale a pena fazer a cama na varanda blogueira de Assis: http://assisangelo.blogspot.com/
(Curiosidade adicional: notem na página da revista ao lado a menção a um dos primeiros programas brasileiros sobre rock, Rock And Roll, apresentado por Geraldo Blota, também compositor, que na década de 1960 apresentaria não só o grande sucesso "Ói Nóis Aqui Tra Veis", mas também um roquinho, "Vem, Amor", em parceria com Adoniran Barbosa - única incursão roqueira do bardo do Bixiga de que tenho notícia.)
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